(ANSA) – Kim Yo-jong, irmã do líder Kim Jong-un, ameaçou utilizar armas nucleares para “eliminar” o exército sul-coreano no caso de um ataque preventivo de Seul.
O duro aviso da irmã do líder norte-coreano, publicado pela mídia estatal, foi uma resposta aos comentários feitos pelo ministro da Defesa da Coreia do Sul, Suh Wook, sobre as capacidades militares de suas forças armadas.
A postura de Kim Yo-jong, cada vez com um papel mais central nas estruturas do poder de Pyongyang, foi amadurecida após a Coreia do Norte ter retomado os lançamentos de mísseis intercontinentais, também chamados de ICBM. Os testes violaram as sanções internacionais e as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU).
Na última sexta-feira (1º), Suh declarou que a Coreia do Sul possui mísseis com “a capacidade de atingir com precisão e rapidez qualquer alvo na Coreia do Norte se houver sinais óbvios de lançamentos de mísseis”.
Em resposta, a irmã de Kim Jong-un chamou o ministro sul-coreano de “lunático” e reiterou que foi um “erro muito grande” de Seul ter discutido um ataque preventivo contra uma potência nuclear, de acordo com o relatório da “KCNA”.
“Caso a Coreia do Sul opte por um confronto militar conosco, nossa força de combate nuclear inevitavelmente terá que cumprir seu dever”, alertou Kim Yo-jong.
Ela acrescentou que a “missão primária” das forças nucleares de Pyongyang é agir como um impedimento. No entanto, se um conflito acontecer, as bombas serão usadas para “eliminar as forças armadas do inimigo”, que enfrentarão um “destino miserável”.
A Coreia do Norte celebrará em 15 de abril o 110º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, avô do atual líder Kim Jong-un. Esse é um daqueles eventos que Pyongyang costuma celebrar com desfiles militares e grandes testes de armas.
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