O vereador Diogo Rodrigues (PSD-RN), denunciado pelo Ministério Público por comandar um esquema de fura fila do SUS para exames e cirurgias em Parnamirim, em troca de dinheiro e apoio político, se manteve no cargo.
Mesmo com o mandato preservado, a Câmara cumpre a decisão da juíza Manuela Barbosa, da 2ª Vara Criminal de Parnamirim, e Diogo Rodrigues segue afastado da Câmara de Vereadores por determinação judicial. A decisão é válida por 180 dias (mais ou menos até junho).
A Câmara Municipal não conseguiu chegar a quantidade de votos suficientes para decretar a perda do mandato do parlamentar, por quebra de decoro, durante sessão extraordinária secreta.
Eram necessários 12 votos favoráveis para cassar o mandato de Diogo Rodrigues, mas apenas 8 parlamentares votaram pela cassação. Outros 8 parlamentares se abstiveram e 1 vereador faltou à sessão:
Abstenções
- Fativan Alves
- Gustavo Negócios
- Irandi Guedes
- Vavá Azevedo
- Marquinhos da Climed
- Rhalessa de Clenio
- Binho de Ambrósio
- Wolney França
Votaram a favor da cassação
- Éder Queiroz
- Carol Pires
- Gabriel César
- Michael Borges
- Thiago Fernandes
- Afrânio Bezerra
- Diego Américo
- Léo Lima
É a 2ª vez que Diogo Rodrigues fica afastado do mandato para o qual foi eleito em 2020. A primeira foi em abril do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Fura Fila. Na ocasião, o vereador também foi preso preventivamente. Ele foi solto e devolvido ao mandato em dezembro, mas dias depois a juíza voltou a determinar o afastamento – que será cumprido agora.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.