A disparada na cotação do petróleo no mercado internacional após a Rússia ter invadido a Ucrânia deve levar a um novo aumento do preço de combustíveis no Brasil.
De acordo com cálculos da Abicom, a defasagem entre o valor da gasolina e do diesel no país e o cobrado lá fora chegou a 25%, o maior patamar já registrado.
“Há uma pressão altíssima com o cenário de guerra. O déficit será maior e haverá pressão para elevar os preços dos combustíveis aqui“, afirmou presidente da Abicom.
“Se o aumento do Brent continuar, haverá pressão sobre a Petrobras por reajuste de preços. Os projetos que visam reduzir tributos de forma a aliviar novos aumentos de combustíveis estão parados no Congresso".
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reincluiu na pauta do plenário da Casa, da próxima semana, os projetos que trazem mecanismos para amenizar a alta do custo dos combustíveis".
Apesar da promessa, a deterioração no mercado de petróleo tem sido muito rápida. E as propostas enfrentam um impasse na Casa, diante do receio de perda de receitas.
A equipe econômica não apoia um dos projetos, que prevê a criação de um fundo de estabilização, espécie de colchão para amortecer altas de preços, formado por royalties e participações especiais.
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