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Pesquisa da UFRN recruta voluntários para tratamento alternativo da depressão

O tratamento é gratuito, dura oito semanas e a administração da droga é semanal

O Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFS) do Centro de Biociências, juntamente com o Instituto do Cérebro e o Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol/UFRN) estão recrutando pacientes com depressão – resistentes ao tratamento tradicional, para serem voluntários em uma pesquisa clínica que investiga a cetamina como um tratamento alternativo para a depressão.

Para os interessados em participar da pesquisa e os profissionais que tenham pacientes com depressão resistente ao tratamento que desejem encaminhá-los ao estudo, basta preencher este formulário.

A cetamina é uma droga anestésica que, quando é utilizada em doses sub-anestésicas, proporciona uma ação antidepressiva muito rápida. Em 2020, foi aprovado nos EUA e no Brasil, o uso da escetamina spray, uma medicação derivada da cetamina e patenteada pela Janssen (Spravato). Apesar de ser um tratamento promissor, tem um alto custo, o que o torna inviável para a maior parte da população.

Diante disso, um grupo de pesquisadores da UFRN, que têm tradição em estudos que buscam terapias alternativas para a depressão, iniciou uma pesquisa para validar uma outra forma de administração da cetamina, com um custo menor. A equipe é formada pelos professores Dráulio de Araújo e Fernanda Palhano-Fontes (ICe/UFRN), Nicole Galvão-Coelho (DFS/CB/UFRN), e Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Huol.

Nessa pesquisa, a cetamina é administrada por via subcutânea e tem um custo aproximado de R$ 10, cada dose. O estudo está sendo realizado no Ambulatório de Psiquiatria do Huol há dois meses e atendeu cinco pacientes. O tratamento é gratuito, dura oito semanas e a administração da cetamina é semanal. Cada sessão semanal tem um tempo médio de duas a três horas.

Além da administração da cetamina, são coletados dados clínicos e realizados exames de sangue a fim de investigar as alterações de moléculas relacionadas à depressão, por exemplo, os fatores de inflamação e os relacionados à resposta ao estresse.

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Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, também administra a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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