A governadora Fátima Bezerra utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o caso do policial militar que agrediu uma mulher com uma criança no colo. O caso aconteceu nessa quinta-feira (15), no município de Santo Antônio, no Agreste Potiguar.
“Assim que tomei conhecimento do episódio lamentável que ocorreu ontem em Santo Antônio liguei para o secretário de Segurança Pública, Coronel Araújo; o comandante da PM, Coronel Alarico; a delegada-geral, dra Ana Cláudia, e determinei que fossem tomadas as providências imediatas para apuração e punição dos responsáveis“, escreveu.
Segundo a governadora, isso já foi atendido. “Medidas já foram adotadas. Os policiais foram afastados e as respectivas condutas serão apuradas com o direito de defesa, como determina a lei“, acrescentou.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da confusão entre o policial e a mulher. Durante o bate-boca, a moça chegou a ser chamada de “cachorra” pelo militar. “Uma cena abominável que agride não só a nós, mulheres, mas a uma sociedade atenta a um contexto que, infelizmente, continua a nos horrorizar e a nos indignar“, classificou Fátima Bezerra.
O posicionamento da líder do Executivo estadual foi além. “Um Governo como o nosso, que tem feito todo o esforço para implementar políticas públicas de proteção às mulheres como o núcleo de investigação policial de combate ao feminicídio; a patrulha Maria da Penha; a delegacia virtual de atendimento às mulheres; a casa de acolhimento à mulher vítima de violência, entre outros, jamais toleraria um absurdo como esse“, complementou.
No mesmo dia em que houve a agressão, governo estadual havia divulgado que o RN é, proporcionalmente, o segundo estado no Brasil com menor índice de feminicídios em 2020, considerando grupos de 100 mil habitantes. Em números absolutos, o estado potiguar também aparece em 2º lugar entre as unidades da federação onde houve redução dos registros.
“Mas não mediremos esforços e seguiremos firmes para tornar o Rio Grande do Norte um Estado livre do feminicídio, onde as mulheres possam viver com dignidade e sem violência“, finalizou.
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