O Brasil segue tendo dias difíceis por conta da pandemia do novo coronavírus. Somente nas últimas 24 horas o país registrou 3.650 mortes por Covid-19, elevando o total de vítimas para 307.112, segundo informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Ainda segundo o Conass, o Brasil registrou 84.245 casos diários, atingindo 12.404.414 infectados desde março do ano passado. O país é o segundo mais afetado pela pandemia e epicentro da Covid-19 em todo o mundo
Este é o maior número de vítimas contabilizado em um dia desde o início da emergência sanitária, em março de 2020. Além disso, é a segunda vez que o país ultrapassa a marca de 3 mil óbitos em 24 horas, a primeira foi na última terça-feira (23).
Os tristes números podem ser ainda maiores, já que os dados do Ceará não foram atualizados devido a problemas técnicos no acesso à base de dados. Só o estado de São Paulo é responsável por 1.193 óbitos no dia de hoje, maior número diário desde o ano passado e acumulou 70.696 mortes, desconsiderando a subnotificação.
Entre os estados com mais pessoas que perderam a vida estão Rio de Janeiro (35.758), que também tem a maior taxa de letalidade do país (5,6%), seguido por Minas Gerais (22.887) e Rio Grande do Sul (18.349).
No Rio Grande do Norte foram notificados 45 novos óbitos, elevando o total de vítimas para 4.354, e 2.273 novas pessoas diagnosticadas com a doença, totalizando 191.752 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
As médias móveis de casos e óbitos nos últimos sete dias continuam subindo e chegaram a 76.146 e 2.400, respectivamente. A taxa de letalidade está em 2,5%, enquanto que a incidência foi para 5.902,7 para cada 100 mil habitantes.
ButanVac
O Instituto Butatan informou nesta sexta-feira (26) a criação da primeira vacina brasileira contra a Covid-19. O instituto vai solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para iniciar em abril um ensaio clínico de fase 1 e 2 para o desenvolvimento de uma nova vacina contra a Covid-19 chamada ButanVac. O novo insumo já está em desenvolvimento e uma produção piloto foi finalizada para atender os voluntários dos testes.
Após o anúncio do Butantan, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, revelou que outro imunizante desenvolvido pela Universidade de São Paulo está sendo financiado pelo governo Bolsonaro.
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