O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse nesta terça-feira (21 de junho) que não é possível interferir no preço dos combustíveis.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, Sachsida disse que os preços são uma decisão da empresa, mesmo o governo tendo tentado segurar os reajustes feitos pela Petrobras.
O governo tenta reduzir o preço dos produtos, inclusive trocando o comando da empresa para evitar reajustes, afirma o Planalto.
“Não está no controle do governo. E, honestamente, preço é uma decisão da empresa, não do governo. Além disso, nós temos marcos legais que impedem a intervenção do governo numa empresa, mesmo o governo sendo acionista majoritário“.
Alvo de pressão do presidente da República e do Congresso, José Mauro Ferreira Coelho renunciou ao comando da Petrobras após 67 dias no cargo na segunda-feira (20).
Faltando menos de quatro meses para as eleições, a saída de Coelho abre caminho para uma corrida contra o tempo no governo para emplacar o sucessor.
O aumento dos preços dos combustíveis se tornou a principal dor de cabeça da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro.
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