A operadora Claro terá que pagar R$ 6 mil a um advogado do Distrito Federal pelo excesso de ligações e mensagens publicitárias, de 20 a 30 por dia nos últimos cinco anos.
A operadora terá que desembolsar outros R$ 10 mil em favor do consumidor pelo descumprimento de liminar que determinava a interrupção imediata das chamadas.
Ainda está pendente de julgamento um segundo aviso de descumprimento da decisão judicial sobre a suspensão das chamadas.
Após três reclamações à Anatel sem resultado e o descumprimento da Claro da solicitação de bloqueio do contato, feita no portal “Não me perturbe”, ele decidiu recorrer à Justiça em 2020.
“Já não tinha mais esperança de uma solução administrativa. E não aguentava mais receber, 20 a 30 ligações por dia da Claro“, conta o advogado, que se autorepresentou no processo.
“Farta e majoritária prova de sua conduta abusiva, relativa aos vários números que contataram o consumidor, com vistas a ofertar produtos e serviços da prestados pela ré."
A situação ultrapassa o que é caracterizado corriqueiramente como “mero aborrecimento” e destaca ainda que a conduta da empresa levou ao desperdício do tempo do consumidor.
Arraste pra cima e veja tudo sobre os processos e os direitos dos consumidores