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Venezuela registra segunda morte em protestos contra Nicolás Maduro

Nesta terça-feira (11), a procuradoria da Venezuela confirmou que um homem de 20 anos foi morto com um tiro na noite de ontem, durante um protesto em Valencia (Capital do estado de Carabobo, Venezuela). Até onde foi apurada, a segunda morte também ocorreu durante protestos contra o governo. A procuradoria venezuelana afirmou que está investigando o acidente, enquanto a oposição garante que a morte de Daniel Queliz foi causada por forças da segurança durante um protesto.

Parlamentares revelam ainda que uma mulher de idade morreu asfixiada após inalar gás lacrimogêneo durante os protestos de ontem. A agência Reuters não ratificou a informação.

Conforme as manifestações contra Nicolás Maduro têm aumentado, as mortes e a violência também e tudo isso ocorrendo durante uma crise econômica e outras inúmeras questões que levam vários especialistas a relacionar Maduro com a figura de um ditador. Maduro contestou a acusação afirmando que disfarçada de pacifismo, a oposição está incentivando protestos violentos para difamar e derrubar seu governo.

Desde meados de 2014 a Venezuela tem vivido esta crise, e desde o ano passado a escassez de alimentos e produtos, como itens básicos de higiene pessoal, fazendo com que muitas famílias sofram carência alimentar e não tenham recursos para realizar até mesmo os exames médicos mais simples e, quem dirá, os casos mais graves.

Os protestos que vem se arrastando há anos, trazendo poucos resultados, diminuíram por um instante, mas após a decisão do Tribunal Superior de Justiça da Venezuela de apoderar-se das funções do Congresso, com grande parte opositora, inúmeras críticas voltaram a aparecer.

Grande parte da decisão foi revogada, mas mesmo assim o impacto da decisão foi grande e gerou reprovação dentro e fora do país. E a informação de que Henrique Capriles, um dos líderes da oposição, teria sido banido de cargos públicos gerou amplas críticas.

O protesto da oposição na Venezuela

Inúmeros deputados da oposição realizaram um protesto surpresa hoje (terça-feira, 11) na sede da Guarda Nacional para falar publicamente sobre o uso da força de todos os tipos nos protestos e no país de forma geral.

Tomas Guanipa, outro parlamentar da oposição, revelou que o intuito do protesto era para pedir eleições e o fim da repressão, e que nos moldes da constituição pediam a reversão do golpe para que o país voltasse a ter paz e a progredir. Autoridades públicas mostraram em vídeos e imagens manifestantes depredando propriedades públicas e agredindo policiais.

De acordo com informações do jornal O Globo, Vladimir Padriano, ministro da Defesa, questionou de quem é a responsabilidades pelos atos causados e qual a intenção deles, se seria o caos por exemplo.

A grande maioria dos manifestantes é pacífica e revelam que as ações nas ruas têm sido suas únicas opções, após referendos revogatório tendo sido lançados e eleições programadas para o ano passado, que até o momento não deram em nada.

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