Até hoje nunca ficou provado que a prótese de silicone traz reais prejuízos à saúde. Desde o início dos anos 60, mulheres utilizam esse recurso estético para recuperar a autoestima. Durante décadas, o silicone alimentou brigas judiciais, envolvendo pedidos de quantias astronômicas em indenizações, além de criar muita polêmica sobre efeitos colaterais, que, no entanto, jamais foram comprovados cientificamente.
A cirurgia de colocação da prótese de silicone é um recurso médico importante para reconstituir seios mutilados ou melhorar o contorno estético da mulher. A tecnologia de produção das próteses, tanto nacionais quanto importadas, garante uma bolsa de silicone tolerável pelo organismo e livre de vazamentos.
Ao longo dos anos a polêmica acerca do silicone médico tem servido muito mais a interesses econômicos do que científicos, e nenhuma das denúncias contra a substância foi comprovada. Em janeiro de 1998, um jornal especializado do Canadá, publicou um estudo realizado com 200 mulheres, comprovando que não há relação do silicone com a doença do colágeno.
Outro estudo mostrou que mulheres com silicone nas mamas têm 17% menos chances de ter câncer nos seios. O aumento da procura pela cirurgia que coloca a prótese de silicone, no Brasil, é provocado pela mídia, que, com frequência, divulga notícias de celebridades que se submeteram ao procedimento.
Muitos acreditam que a mulher que faz a operação está preocupada em chamar a atenção dos homens. Na verdade, a maioria não está pensando necessariamente nisso, e sim em querer fazer parte do grupo das mulheres bonitas.
A prótese pode ser colocada em qualquer faixa etária, e removida ou substituída a qualquer tempo. A maior procura para o implante acontece entre pessoas com idades entre 20 e 35 anos. Além dos fatores estéticos e a influência dos meios de comunicação, o psicológico é levado em conta: o silicone tem que satisfazer a imagem que a mulher tem sobre a estética ideal.
A operação
O método mais comum utilizado nas operações de implante de prótese de silicone é a mastoplastia, usada para corrigir mamas assimétricas, aumentar o tamanho dos seios ou reconstruí-los (mastectomia), como, por exemplo, em casos de pacientes com câncer.
A incisão pode ser feita no sulco abaixo da mama (entre o seio e o tórax), ao redor da aréola ou pela axila. Em seguida, o tecido é levantado e a pele movida para baixo, formando um bolsão. A prótese, que consiste em um gel de silicone acondicionado em saco plástico flexível, é colocada nesse bolsão ou sob o músculo peitoral.
Após a sutura, são colocadas fitas adesivas e soutien. É uma cirurgia relativamente simples, que dura em média 30 a 90 minutos. A paciente recebe alta em 24 horas. A cicatriz é praticamente invisível e o implante não interfere na amamentação, já que a prótese é colocada abaixo do tecido mamário.
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