Detalhes da mensagem não foram divulgados, mas Barbara, a mulher de Henning, respondeu ao material com uma mensagem pedindo a libertação dele ao autodenominado Estado Islâmico (EI). “Eu e as pessoas que me representam continuamos a estender a mão para aqueles que estão com Alan”, disse a esposa, em um comunicado divulgado pelo Ministério do Exterior britânico.
“O Estado Islâmico continua ignorando nossos pedidos para iniciar um diálogo. Eu vi muçulmanos em todo o mundo questionando o Estado Islâmico sobre o destino de Alan. As pessoas estão falando em alto e bom som”, disse.
Henning, um motorista de táxi de Eccles, em Salford, na Inglaterra, foi capturado quando prestava ajuda humanitária na Síria em dezembro.
“Me disseram que ele foi a um tribunal da sharia [lei islâmica], que foi declarado inocente de ser um espião e que foi considerado uma não-ameaça. Eu imploro ao Estado Islâmico que acate as decisões de seu próprio sistema de justiça. Por favor, libertem Alan.”
Reféns
A declaração foi a segunda divulgada pela família Henning nos últimos dias. No fim de semana, a mulher do taxista disse que havia enviado mensagens para o Estado Islâmico, mas não havia recebido resposta. Na semana passada, líderes muçulmanos britânicos pediram a libertação imediata de Henning em uma carta no jornal The Independent.
Ele está sob ameaça de morte desde a divulgação, no dia 13 de setembro, de um vídeo que mostrava a morte de outro britânico, David Haines. A decapitação de Haines sucedeu a de dois reféns norte-americanos, os jornalistas James Foley e Steven Sotloff, que também foram expostos em vídeos.
Fonte: BBC Brasil
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