Solicitado pelo presidente, Marcos Antônio Amaro dos Santos, o general Amaro, participou de uma reunião que aconteceu no Planalto nesta quarta-feira (3). Ricardo Cappelli, que desempenha o papel de ministro-chefe do gabinete de segurança institucional da presidência, gratificou o presidente pela confiança e descreveu com sua atuação como “missão cumprida”.
General Amaro tem 65 anos, natural de São Paulo da cidade de Motuca. Ele possui carreira profissional de 49 anos atuando no serviço militar, operou em unidade de artilharia em Olinda- PE, Rio De Janeiro- RJ, Jundiaí-SP.
Além de ter sido instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Academia Militar das Agulhas Negras, Amaro tornou-se aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia, no ano de 1980. Ele também foi o primeiro colocado de sua turma e recebeu a Medalha Marechal Hermes de bronze com uma coroa.
O general ainda operou no gabinete de segurança institucional da Presidência da República na gestão de Dilma Rousseff. Sem falar que prosseguiu na pasta até o momento de seu impeachment da presidente no ano de 2016 .
Na patente de Coronel, se tornou chefe da divisão de inteligência do centro de inteligência do exército entre 2007 a 2010 e gerenciou a Escola Preparatória de Cadete do Exército.
Quando o presidente concederá a posse?
O atual presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva,do partido PT, concedeu a posse no dia 04, quinta-feira, para o general da reserva Marco Antonio Amaral. Ele se tornou o mais novo ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). O evento ocorreu às nove horas, localizado no Palácio do Planalto.
Amaro recebeu o convite do presidente no decorrer de uma reunião que aconteceu na quarta-feira, dia 03. Iclusive, abrangeu a presença de José Múcio, o atual ministro da Defesa. Além disso, Luiz Inácio esteve presente em um almoço em Brasília com o Alto Comando do Exército brasileiro no Quartel-General. Esta reunião foi mais uma sinalização do mandatário com a corporação.
No evento, o chefe de estado juntamente com os militares se apresentaram depois do desligamento Gonçalves Dias. Então, o ministro-chefe do GSI, saiu depois de ter viralizado a imagem do próprio e de agente da pasta coparticipando com os atos contra a democracia no dia fatídico 8 de janeiro.
Desligamentos
No dia 24 do mês anterior, Ricardo Cappelli, o ministro interino do GSI, relatou que recebeu conselhos dopresidente Luiz Inácio a agilizar a alteração de servidores. Ou seja, aqueles que atuavam no serviço no órgão desde o governo passado do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro do PL.
Além disso, Ricardo comunicou que em torno de 35% dos servidores precisaram mudar desde o começo na nova gerência. A partir do final do mês anterior, e por volta de 80 servidores do gabinetes foram depostos.
Ainda nesta quarta, através das mídias sociais, Capelli gratificou o presidente por depositar confiança e descreveu sua tarefa com missão cumprida. Sendo assim, Ricardo voltará ao cargo de secretário executivo do ministério da Justiça e segurança pública.
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