A secretária de Estado de Saúde (SES) ratificou nesta última semana a segunda morte por dengue no Mato Grosso do Sul, o jovem era de Camapuã.
Segundo outro boletim do SES no ano de 2017 o estado também registrou casos de morte por leishmaniose, no Campo Grande e em Corumbá.
Até o momento foram registrados 2.469 casos, em média 22 por dia. No Mato Grosso do Sul foram registrados 29 casos de leishmaniose.
Durante o ano passado ocorreram 59.874 casos no estado, quase 534 novos diagnósticos. 19 pessoas faleceram.
Ambas as doenças são transmitidas por mosquitos, a dengue pelo Aedes aegypti e a leishmaniose pelo flebótomo.
Prevenção
A dengue causa febre alta, dor ocular, vermelhidão, coceira, entre outros sintomas, já a Leoshmaniose pode ser visceral ou cutânea. Cutânea como o próprio nome diz, se refere a feridas na pele e ao progredir a doença pode ir para as mucosas, como o nariz e a boca. A visceral agride inúmeros órgãos internos e normalmente afeta crianças.
A visceral causa febre, anemia, indisposição, perda da coloração facial, perda de peso e inchaço, enquanto a cutânea causa uma pequena elevação da pele avermelhada que vai aumentando até ficar coberta por crosta e secreção.
Em ambos os casos é necessário procurar um médico imediatamente, evitar o uso de medicamentos sem prescrição médica (para eventualmente tentar sanar os sintomas). Já existe uma vacina para a prevenção da dengue, mas a melhor maneira de prevenir a mesma é acabando com os focos do mosquito e evitando sua proliferação, não deixando água parada, entre outras atitudes. Já no caso da Leishmaniose é necessário evitar tomar banhos de Rio em locais próximos a mata e é necessário detetizar a residência, utilizar repelentes, mosquiteiros e telas.
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