Hoje, dia 25, quinta-feira, está acontecendo o Dia livre de impostos. Esta data tem como finalidade incentivar em todo solo brasileiro a disponibilizar produtos sem taxação para o público.
Com base na CDL Jovem (Câmara de Dirigente Lojista Jovem) do ano de 2023, pode integrar a inserção de ações de 50 mil lojas em todo o Brasil, apresentando descontos aproximando a 70%.
Esta data é uma chance para que o grande público consiga adquirir produtos com um preço mais em conta. Com isso, os mercantes conseguem elevar suas lucratividades.
Entre os produtos que são comercializados por um valor abaixo estão, gás de cozinha, calçados, alimentos, cosméticos, carne e medicamentos.
Marcelo Reis, CEO da MR 16 e especialista em venda, comenta sobre os impostos que dificultam o acesso sobre os produtos:
“Até chegar ao produto final, na mão do consumidor, diversas etapas de impostos foram aplicadas, dando um valor muito superior ao seu custo”, relata o especialista.
O Brasil atual conta um sete texas em seus produtos, como:
- Programa de Integração Social (PIS);
- Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP);
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
- Imposto sobre o Produto Interno Bruto (IPI);
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
- Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ).
Além disso, a data é uma maneira de entender detalhadamente como acontece o funcionamento desta taxas.
“É importante para que o varejista e consumidor vejam quanto que o produto efetivamente custa sem os impostos e que possam, de maneira ordenada, cobrar seus representantes por ajustes ou para que serviços públicos sejam melhorados” comenta o CEO.
No ano de 2022, no Brasil a carga tributária chegou a 33,7% do PIB Brasileiro (Produto Interno Bruto). Com isso, inseriu o país na 12ª maior economia em todo o globo. Além de colocar o Brasil entre os 30 países que têm a maior carga tributária no mundo inteiro. Estando um pouco menor que a média dos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desvelamento Econômico).
Opinião de especialista sobre o Dia Livre de Impostos
Na visão de Gabriel Quintanilha, professor de direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a expressão popular de que a carga tributária do Brasil é alta e depende da referência:
“Sem referencial, de fato é um país onde se paga muitos tributos. O problema não é a carga tributária, porque a nossa carga global é muito mais baixa do que a de países de primeiro mundo. O problema é o retorno à população. Aí, ela passa a ser extremamente elevada, porque a população suporta uma alta carga tributária e precisa pagar para ter serviços essenciais, como saúde, educação e segurança. A relação entre pagamento de tributos e retorno é muito cruel”, finalizou.
O movimento e seus idealizadores do Dia livre de imposto não levantam o cessamento do pagamento tributário, pois não tem como ser possível. Isso porque a tributação é suporte das políticas públicas. São conceitos para auxiliar o bolso da população. Então,com isso, poderá taxar outra adiante ou reduzir gastos do estado.
Por fim, Gabriel ainda ressalta que os países que têm imposto membros sobre os bens de consumo possuem cargas altas sobre o patrimônio.
“Mantendo o Estado como temos hoje, sem corte de gasto público, só se poderá reduzir a tributação sobre o consumo aumentando sobre a riqueza do indivíduo”, relata o professor.
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