O MP do Rio de Janeiro, descobriu indícios de que houve a prática de “rachadinha” no gabinete do vereador eleito pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), segundo dados obtidos pelo jornal O Globo. Os investigadores conseguiram um laudo que aponta 688 depósitos para seis funcionários convocados por Carlos em sua conta.
No todo, foram R $2,014 milhões enviados na conta do chefe de gabinete. Este laudo foi do Laboratório de Tecnologia de Combate a Corrupção e a Lavagem de dinheiro do MP- RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), encaminhado à 3° Promotoria. A mesma que investiga a hipótese de raspadinha no gabinete do filho 02 de Bolsonaro na câmara de vereadores.
Uma parcela deste montante teve corte pelo chefe de gabinete de Carlos. Além de que, o parlamentar utilizou para pagar gastos pessoais do camarista do Rio de Janeiro. No entanto, o MP não entrou em um consenso se aconteceu de maneira recorrente ou pontual.
Por este motivo, os investigadores requisitaram novos exames para o laboratório identificar se Carlos Bolsonaro realmente usufruiu da remuneração que transferiu para seu chefe de gabinete.
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Entre as confirmações estão que as grandes transações foram realizadas pela companheira do chefe de gabinete do vereador. No total, ela realizou uma transação de de R $814 mil com 204 lançamentos entre os anos de 2009 e 2018.
Ambos prosseguem no gabinete do 02, a esposa desde o ano de 2005. Já seu marido, a partir do primeiro mandato do então vereador do Rio de Janeiro em 2001.
Dentre os seis funcionários constatados nesta prática no laudo do Ministério Público, com indícios de repassar o salário para o chefe do gabinete, três continuam lotados.
Baseado no que declara o MP, além da companheira dele, continuam um assessor. Aliás, ele ganhou nome em 2014 e transferiu R $21 mil em 53 transações. Além de um funcionário que depositou R $52 mil em 18 depósitos.
Desligado do gabinete do filho de Jair Messias Bolsonaro, um assessor que no ano de 2009 e 2018 realizou o total de R$ 647 mil para o saldo do chefe de gabinete. Além disso, outros dois ex-servidores que transferiram R$ 185 mil em 83 lançamentos de R$ 101 mil em depósitos.
Ministério Público tem ponderação após não incriminar Flávio Bolsonaro
Com base em informações da imprensa, coletou dados de membros do MP que tinham um posicionamento maior de cuidado com as averiguações. Afinal, tratava-se da probabilidade de rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro.
Além disso, está a denúncia contra o membro da família Bolsonaro. O filho primogênito, Flávio Bolsonaro do PL- RJ, que aconteceu em meados de 2020 que nunca foi adiante.
A investigação do MP acabou há três anos, acusando o 01 e mais 16 indivíduos por lavagem de dinheiro. Os crimes foram: organização criminosa, apropriação indébita e peculato, mas as provas não tiveram efeito no STJ (Superior Tribunal Federal) e pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no ano de 2021.
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