Televisão

William Bonner ironiza viagem de Mário Frias pelo governo Bolsonaro e surpreende

Jornalista usou escalada do Jornal Nacional

William Bonner ironizou no “Jornal Nacional” a viagem que Mário Frias, secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, fez para os EUA. O jornalista questionou o fato do encontro não ter feito de forma virtual, e surpreendeu o público.

Segundo valores divulgados pelo Portal da Transparência, o gasto com essa viagem foi descrita como “urgente” no final do ano passado, para que o ex-ator discutisse “um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte” com o empresário Renzo Gracie, um conhecido lutador de jiu-jitsu brasileiro aposentado, e apoiador do presidente declarado. Frias viajou dia 14 a 18 de dezembro, e gastou dos cofres públicos R$ 39 mil.

O assunto foi destaque logo no momento da escalação do “JN”, onde o jornalista abordou o fato de não saber qual o motivo de tanta urgência. “Nem por que a reunião não foi online, como o planeta inteiro começou a fazer na pandemia”, ironizou.

Em resposta ao telejornal da Globo, a Secretaria Especial da Cultura disse que Frias teve outros compromissos na viagem, mesmo não citando quais.

Os voos de ida e volta, na classe executiva, custaram R$ 26 mil (R$ 13 mil cada trecho). Mário também recebeu R$ 12,8 mil em diárias, além da contratação de um seguro-viagem de R$ 305. No total, R$ 39.150,95. Mário Frias não viajou sozinho. Ele foi acompanhando do secretário-adjunto, Hélio Ferraz, que também voou ao custo de R$ 26 mil e recebeu diárias de R$ 12,8 mil, mais o seguro de R$ 261. No total, o governo desembolsou R$ 78,2 mil com dinheiro público.

Pedido de prisão de William Bonner é negado

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios negou o pedido de prisão para o jornalista. O pedido veio do bolsonarista e ex-candidato a deputado pelo PSOL, Wilson Issao Koressawa, com a justificativa de que Bonner estava incentivando o suicídio, após incentivar a vacinação contra a Covid-19 em crianças e adolescentes.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a ação acusa o jornalista de participar de uma suposta organização criminosa para falar sobre os impactos positivos do imunizante no combate da doença.

Wilson denunciou Bonner por “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo”. Em janeiro, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley não viu fundamento nas alegações da acusação.

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Leandro Mendonça Cassimiro

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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