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Antonio Fagundes é corrigido em entrevista por tratar homossexualidade como doença

Ator veterano acabou usando termo pejorativo ao se referir sobre assunto

Antonio Fagundes cometeu uma gafe e foi corrigido por Giovanna Ewbank durante entrevista no podcast “Quem Pode, Pod”. Durante um papo sobre a demora da TV abordar assuntos mais diversos sobre grupos considerados como minorias, o ator defendeu posicionamentos políticos nas novelas, e acabou soltando o termo “homossexualismo”, que é considerado um termo pejorativo.

“Vocês não acham que a TV aberta de repente demorou um pouco para colocar questões importantes?”, questionou a mulher de Bruno Gagliasso, para abordar o tema.

“Mas colocou! Se você pegar, por exemplo, a nossa telenovela da década de 1970, 1980 e 1990, [já tinha] os problemas sociais colocados na dramaturgia. O Rei do Gado falava de Reforma Agrária”, pontuou o protagonista da trama, que vai ser reprisada na TV Globo após “Chocolate com Pimenta”.

“As novelas da Gloria Perez, por exemplo, levantam problemas sérios da sociedade. A gente falou de homossexualismo, a gente falou de prostituição”, listou ao se recordar de América (2005) e Salve Jorge (2012).

Ao se deparar com o termo usado pelo convidado, Gio corrigiu de forma delicada. “Mas, ao mesmo tempo, o beijo gay demorou muito para ser colocado. As relações homoafetivas demoraram muito para serem colocadas”, afirmou a apresentadora, destacando o termo “homoafetivo”. “Isso é porque a sociedade ainda é muito conservadora”, ponderou o ator.

Antonio Fagundes desabafa sobre demissões na Globo

Fagundes participou de uma entrevista à revista Veja e desabafou sobre as demissões em massa de veteranos que estão acontecendo na emissora. “Escuto muito: ‘Você deu 44 anos da sua vida para eles’. Não, não dei nada para ninguém. Foi uma troca”, disse.

Na sequência, ele reforçou que a atitude da Globo é muito arriscada, já que as pessoas demitidas possuem um grande carinho do público. “Comparando, é como se um museu que durante décadas expôs a Monalisa, de repente resolvesse se desfazer justamente dela. Pode ser bom, do ponto de vista administrativo e financeiro, mas corre-se um grande risco. A Globo não é uma fábrica de sapatos, trabalha com arte, emoção e fidelidade. Durante cinquenta anos, o público assistiu a essas pessoas nessa emissora e tem um carinho especial por elas. É como se a empresa se propusesse esquecer todo o passado e começar o futuro. Pode dar certo, mas também pode não dar”, destacou.

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Leandro Mendonça Cassimiro

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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