Gloria Perez rebateu acusações feitas por Guilherme de Pádua, o assassino de sua filha, Daniella Perez. O ex-ator e hoje pastor evangélico tinha criticado o documentário “Pacto Brutal”, que vem contando como o crime aconteceu.
Em entrevista ao jornal O Globo, a autora fez questão de desqualificar as falas ditas pelos autores do crime. “A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem porque as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado”, contou.
Guilherme havia taxado o projeto como “totalmente parcial”, e chegou a ameaçar que traria a público supostas verdades relacionadas ao caso.
“Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez” foi produzido pelo HBO Max, e mostra com detalhes como ocorreu a morte da jovem atriz, em 1992, que estava no auge de sua carreira. Por enquanto, apenas dois episódios estão no ar, o restante será acrescentado na plataforma em breve.
Gloria Perez indenizada pela morte da filha
A autora conseguiu uma vitória na Justiça do Rio de Janeiro no começo do ano, e receberá uma indenização de R$ 480 mil por causa da morte da filha. O dinheiro será desembolsado por Paula Thomaz e Guilherme de Pádua, casal condenado pelo crime.
Segundo informações do Notícias da TV, essa ação foi protocolada em 2005 e decidida em 2017, após um pedido da contratada da Globo para o cumprimento da sentença por danos morais de uma vitória judicial que obteve contra os criminosos em 2002. A vitória resulta na condenação e ao pagamento de 500 salários mínimos.