Televisão

Globo tem faturamento surpreendente e sai do prejuízo

Grupo de comunicação saiu de um preju de R$ 114 milhões no primeiro semestre para lucro de R$ 142 milhões no terceiro trimestre

O Grupo Globo tem o que comemorar no que se refere ao faturamento do terceiro trimestre de 2021. O conglomerado da família Marinho saiu de um prejuízo de R$ 114 milhões no primeiro semestre para lucro de R$ 142 milhões nos três meses seguintes.

Entre julho e setembro de 2021, as empresas do grupo tiveram um faturamento de R$3,7 bilhões, 19% a mais do que no mesmo período de 2020. Na série histórica, é o melhor resultado para o trimestre em 4 anos.

Isso reflete a solidez do nosso negócio e a relevância do nosso conteúdo – nossa principal linha de investimento ao lado da tecnologia. Ainda precisamos de cautela no curto prazo, mas tivemos resiliência em um cenário econômico desfavorável e seguiremos em nosso processo de transformação”, analisou o diretor-geral de Finanças da Globo, Manuel Belmar, no balanço divulgado para o mercado.

Na soma do ano inteiro, até setembro, o Grupo Globo acumulou receita de R$ 10,1 bilhões. A expectativa é que, até o fim de dezembro, sejam superado o faturamento do ano passado (R$ 12,5 bilhões), assim como o lucro (R$ 167,8 milhões).

Segundo analistas, o desempenho da Globo é consequência do corte de gastos e despesas fixas, fusão de departamentos e operações, do reaquecimento do mercado publicitário e do sucesso do Globoplay.

A plataforma aumentou sua receita líquida em 70% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período em 2020. A estimativa é que, sozinha, a Globoplay possa render R$ 1 bilhão à companhia até o fechamento do balanço anual.

Há dois meses, quando o Grupo Globo anunciou o prejuízo no primeiro semestre, desafetos da família Marinho e críticos da TV Globo se apressaram em prever a falência do negócio.

Marcas pertencentes ao Grupo Globo

Bolsonaro toma decisão drástica sobre concessão da Globo, diz jornalista

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu que “vai barrar nova concessão da TV Globo em 2022”. A informação é do portal Diário do Centro do Mundo (DCM), em publicação nesta segunda-feira (15) assinada pelo editor Daniel César.

Segundo a apuração do DCM, Bolsonaro nem pretende levar em consideração os documentos obrigatórios que a emissora precisa apresentar ao governo no processo de renovação. A reportagem ouviu um parlamentar da tropa bolsonarista, que disse que, “no que depender dele, a Globo termina em 2023”.

Teoricamente, o chefe do Executivo pode negar, suspender ou cancelar uma concessão. Mas a decisão precisa ser confirmada pelo Congresso.

Especialistas indicam que, no caso da Globo, isso dificilmente aconteceria, uma vez que a emissora possui influência política em todos os estados e diversos parlamentares são donos de afiliadas e retransmissoras.

A análise é que os políticos que comandam Brasília não se colocariam contra a gigantesca vitrine que é a Globo justamente em um ano eleitoral, com a propaganda na televisão vista como imprescindível para os candidatos e os partidos.

Ainda que os parlamentares viessem a ratificar tal decisão de Bolsonaro, a TV dos Marinho poderia judicializar a questão e não sairia do ar até o julgamento definitivo da questão.

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