Televisão

Ex-jornalista da Globo expõe posição política da emissora: “Sempre teve”

Jornalista deu seu ponto de vista

Marcos Uchôa, ex-jornalista da Globo, opinou sobre o posicionamento político da emissora. Em entrevista ao podcast “Inteligência LTDA.”, o profissional garante que o jornalismo de sua antiga casa sempre teve um viés, apesar de que ela é sempre atacada tanto pela direita, como pela esquerda.

“A direita se incomoda com o produto cultural da Globo. As novelas que são contra o racismo, que é contra violência doméstica, é a favor do respeito aos gays. Tudo isso tá nas novelas, tá retratado nas novelas, e obviamente é uma escolha da Globo. É um retrato da sociedade. Mas ao mesmo tempo ela tenta avançar na questão da intolerância ao outro”, começou.

“Já a esquerda se incomoda com o Jornal Nacional. Mais a parte jornalística, a cobertura, de porque ataca mais o PT, não ataca tanto os outros partidos. Existe de fato, os donos da Globo tem a opinião política. Então de fato, o jornalismo em relação a isso, tem de fato um viés mais à direita, como nas novelas tem um viés mais à esquerda”, disse.

Ao ser questionado sobre Rogério Vilela se realmente ele achava que o jornalismo da Globo realmente se identifica mais a um lado político, Uchôa reafirmou: “Sempre teve. A Globo surge durante a ditadura militar. Tem aquela famosa edição do debate entre Lula x Collor péssima. E acho até que a cobertura em relação à Dilma, pra empurrar a Dilma pra sair. Como a cobertura depois da Lava Jato. Acho que os temas populares não são retratados na Globo como deveriam ser”.

O jornalista ainda destacou que é algo normal, que todo mundo tem preferência por algo, e destacou: “De uma maneira geral, eu acho que a TV Globo é uma das grandes coisas do Brasil”.

Ex-jornalista culpa Bolsonaro pelas demissões na Globo

Marcos anda culpou Jair Bolsonaro (PL) sobre a grande onda de demissões na emissora líder. Em entrevista ao podcast Inteligência LTDA. ele citou que o atual presidente passou a cobrar da Globo um sistema de contratação que foi prejudicial, e que foi um dos responsáveis pelo enxugamento da equipe.

“Eu não tinha mais contrato. Foi uma das coisas que o Bolsonaro fez… Antes, pessoas que tinham um salário melhor na Globo ganhavam como pessoa jurídica. No primeiro ano de governo, ele já foi em cima em termos trabalhistas, dizendo que isso não podia ser assim, e todo mundo passou a voltar a ser funcionário. Até o Galvão, até o Faustão”, afirmou.

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Leandro Mendonça Cassimiro

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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