Notícias

Pesquisa da UFRN desenvolve produto farmacêutico para combater o Aedes aegypti

Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu uma nova tecnologia para o combate ao Aedes aegypti. Em fase de testes, o produto farmacêutico é uma formulação que contém uma substância sintetizada com base em um produto natural presente no óleo de canela e que pode ser utilizada em diferentes formas, líquida ou sólida.

Um dos inventores envolvidos, o professor Leandro De Santis Ferreira pontuou que o produto tem facilidades relativas à possibilidade de aplicação do produto diretamente no mosquito na forma de spray, ou mesmo ser utilizado nos carros “fumacê”, como também para eliminar larvas em ralos e pratos de plantas sendo que a forma sólida tem vantagem no transporte, armazenamento e maior prazo de validade.

“O produto possui tanto atividade larvicida, contra as larvas do mosquito, durante a etapa do seu desenvolvimento, bem como atividade inseticida, contra o mosquito na fase adulta. Assim, conseguimos desenvolver formulações com diferentes formas, líquidas e sólidas, que permitem uma aplicação mais eficaz de uma substância derivada de um produto natural, que possui atividade em diferentes estágios de desenvolvimento do vetor de diversas doenças graves. Além disso, o desenvolvimento das formulações pode prolongar a ação da substância. A substância possui atividade em larvas e no próprio mosquito adulto, em um cenário em que as substâncias comumente utilizadas ou apresentam toxicidade para o meio-ambiente ou já selecionaram os mosquitos resistentes e não são mais tão eficazes”, explicou Leandro De Santis.

Pesquisa da UFRN desenvolve produto farmacêutico para combater o Aedes aegypti
Próximas fases de desenvolvimento do produto são estudos em processo de produção em escala

O Aedes aegypti é vetor de diversas doenças endêmicas do nosso país como Dengue, Zika e Chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, até o final de maio deste ano, já foram notificados no Brasil quase 800 mil casos de dengue, 35 mil de Chikungunya e mais de três mil notificações de Zika.

“A forma mais eficaz de combater estas doenças é controlar o mosquito responsável pela transmissão de todas estas doenças, uma vez que o processo para o desenvolvimento de medicamentos eficazes e vacinas é demorado e caro”, afirmou Addison Ribeiro de Almeida, servidor técnico-administrativo da UFRN que também integra o grupo de cientistas.

Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso grupo oficial. Para receber no Telegram, clique aqui

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, também administra a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
Centrais multimídia em veículos: um motivo para preocupação. Por que a BYD está ganhando espaço no Brasil? A Inteligência Artificial está testando os limites do Direito Autoral Gisele Bündchen revela preocupações de mãe com o filho Benjamin. Revitalift Hialurônico: o sérum preenchedor que cumpre o que promete. Pele saudável no outono: confira como conseguir. Casais modernos, atenção: limites que fazem a diferença. Gear Fit2: Um treino focado durante o outono/inverno. Segredos para garantir que seus tênis brancos estejam reluzentes! Conheça dicas essenciais para manter a hidratação dos cabelos tingidos!

Adblock detectado

Olá pessoal! O acesso ao nosso site é gratuito, porém precisamos da publicidade aqui presente para mantermos o projeto online. Por gentileza, considere desativar o adblock ou adicionar nosso site em sua white-list e recarregue a página.