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Investir em banco x investir em corretora: entenda as diferenças

Corretoras e bancos são instituições que disputam o mesmo público no dia a dia. Não por acaso, os diferenciais de um geralmente afetam os resultados do outro, em menor ou maior escala.

É importante que o investidor entenda essa relação para conseguir tomar decisões com base em informações seguras e, assim, alcançar resultados mais expressivos com o seu dinheiro.

Contexto histórico

A disputa entre bancos e corretoras tem ganhado força nos últimos anos com a chamada desbancarização – processo com origem fora do país no qual o mercado de investimentos começou a se descentralizar.

Ou seja, os bancos, que antes concentravam praticamente toda a oferta de ativos dessa natureza, passaram a perder espaço para instituições como corretoras de valores e fintechs.

E por que isso ocorreu? Em um primeiro momento, pela própria dificuldade das instituições tradicionais se conectarem com seu público, uma vez que sempre foi muito comum os bancos oferecerem produtos próprios e mais voltados para os interesses organizacionais do que soluções realmente interessantes para os clientes.

Já em um segundo momento, a evolução tecnológica foi um diferencial significativo para que novos agentes conseguissem apresentar soluções cada vez mais sofisticadas para investimentos.

Conflito de interesses

O grande problema identificado na oferta de produtos de investimentos feita pelos bancos é o chamado conflito de interesses. Sempre que um gerente procura o cliente para oferecer soluções, ficava difícil saber se seu real interesse está em gerar resultados para o cliente ou para o próprio banco.

A dúvida se justifica: o gerente não é um mero intermediário que conecta o investidor ao banco, ele é um funcionário do banco e, como tal, tem metas a cumprir.

Não é difícil entender o motivo pelo qual, historicamente, os bancos alcançaram patamares elevados de reclamações dos consumidores nos mais diversos serviços.

Com o tempo, isso não somente gerou certa resistência no investidor como também contribuiu muito com a cultura do brasileiro usar os bancos apenas para movimentar dinheiro na conta-corrente e deixar o que sobra na Poupança.

Controle sobre os próprios resultados

O fato é que, se alguém sabe investir, essa pessoa não precisa de um gerente. Com a disponibilidade de informações a respeito de ativos, além do aumento da oferta de produtos financeiros, o próprio investidor tem como planejar seus recursos e recorrer a soluções de investimentos que atendam apenas aos seus objetivos, sem precisar conciliar interesses com bancos.

É nessa lógica que a evolução dos serviços desses novos agentes transformou o mercado. Com eles é possível se dedicar a uma gama de soluções sem mesmo sair de casa, usando apenas o smartphone ou o computador para movimentar dinheiro.

Por exemplo, para investir em soluções como o Tesouro Direto, que é muito mais interessante do que a Poupança, o investidor precisa apenas de um agente de corretagem, que, na prática, é um intermediário que o colocará em contato com o emissor do título.

Em resumo, basta conferir entre as instituições regularizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) quais têm as melhores plataformas para começar a investir, sem precisar conciliar interesses com bancos, seja no mercado de renda fixa ou no de renda variável.

Além disso, constantemente, o mercado apresenta novas facilidades para quem pretende assumir o controle sobre o que faz com o próprio dinheiro. Uma plataforma de investimentos é outro instrumento que pode fazer toda a diferença.

Assessor de investimentos

É nesse cenário que surge também o assessor de investimentos, um profissional que atua em nome das corretoras na oferta de serviços e na orientação ao cliente.

Trata-se de um especialista que pode desde apresentar os produtos financeiros para quem não conhece nada do mercado até criar estratégias para que as aplicações sejam mais objetivas.

Existe uma diferença considerável entre o assessor de investimentos e o gerente de banco. O foco do assessor é conseguir resultados para o cliente e, em função disso, tornar a corretora que representa mais forte no mercado.

O gerente, por sua vez, precisa sempre conciliar interesses dentro de um processo que torna muito difícil somente o sucesso do investidor.

No fim, embora o banco possa parecer uma opção mais fácil – afinal, para quem já tem conta aberta nesse tipo de instituição, transferir a responsabilidade sobre os investimentos para o gerente pode ser bastante cômodo -, o fato é que as possibilidades de sucesso são consideravelmente maiores quando se investe com corretoras.

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Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, também administra a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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