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Henrique Alves recebeu parte do Caixa 2 de Eduardo Cunha, afirma delator

E parece que o número de citações do ex-ministro Henrique Alves só aumenta nas delações. A bola da vez é a nova informação repassada pelo ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, que afirmou que o ex-deputado federal Eduardo Cunha, condenado a 15 anos e 4 meses de prisão no âmbito da Lava Jato, pediu R$ 7 milhões em caixa dois para seus aliados.

Segundo Ambiental, o valor repassado pela Odebrecht foi dividido entre as campanhas dele, de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao governo do Rio Grande do Norte e do governador Marcelo Miranda (PMDB-TO), em 2014.

Na delação, Ambiental ainda afirma que Eduardo Cunha ‘apresentava aos diretores da Odebrecht uma série de candidatos’ a ser financiada pela construtora. “Ele fazia essa introdução e deixava depois os candidatos conversando conosco”.

Nas eleições de 2014, segundo relatou Fernando Reis, Cunha pediu R$ 6 milhões. Do total, R$ 2 milhões seriam destinados à campanha do então presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB), ao governo do Rio Grande do Norte, e R$ 1 milhão ao então candidato ao governo do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB). O delator afirmou que Eduardo Cunha havia pedido doações aos diversos presidentes das empresas do Grupo Odebrecht. “No meu caso, um valor de R$ 6 milhões. Não foi regateado. Ele não pediu mais. Foi uma conversa bastante harmônica”.

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De acordo com o colunista Fausto Macedo, as investigações a respeito dos repasses da Odebrecht a pedido de Cunha para Henrique Alves estão sob sigilo, por determinação do relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin. O motivo para o sigilo dessas delações se justifica, segundo o ministro do STF, pelo fato de já existir investigação aberta pela Procuradoria da República do Rio Grande do Norte sobre o peemedebista.

Justiça ouve duas ex-mulheres de Henrique Alves

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Henrique Eduardo Alves pode ter fortes dores de cabeça pela frente. O MPF pediu à Justiça Federal em Brasília para colher os depoimentos das duas ex-mulheres do ex-ministro, Priscila de Souza e Mônica Azambuja, no inquérito que investiga sua participação no esquema de propinas para autorizar liberação de recursos do FI-FGTS.

Em sua defesa, Alves afirmou que abriu uma conta na Suíça para proteger o dinheiro do espólio de seu pai em meio a uma separação turbulenta. O MPF suspeita que o dinheiro seja de propina paga pela Carioca Engenharia.

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Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, também administra a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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