O Fiat Pulse e o Fastback híbrido-flex, que já foram vistos em testes várias vezes e já apareceram em matérias do Fipe Carros, onde se antecipava que esses seriam os primeiros modelos da marca a contar com essa tecnologia, agora têm sua estreia confirmada. Em comunicado oficial, a Stellantis declarou que os dois modelos serão os primeiros a usar a tecnologia batizada de Hybrid.
Conforme previsto, o lançamento do Fiat Pulse e do Fastback está programado para novembro. Esses SUVs representarão um marco para a Fiat no Brasil, introduzindo um sistema híbrido-leve que combina o motor Turbo 200 com um componente elétrico substituindo o alternador e o motor de partida.
“A Fiat é reconhecida por trazer tecnologias acessíveis ao mercado brasileiro. Com nosso DNA inovador e liderança sólida no mercado nacional nos últimos quatro anos, faz sentido liderarmos também essa nova fase de transformações. Para isso, escolhemos começar por um segmento relevante, com nossos SUVs mais desejados, o Pulse e o Fastback, que vão impulsionar essa mudança”, declara Alexandre Aquino, Vice-Presidente da Fiat para a América do Sul.
No início, o sistema híbrido será integrado ao motor 1.0 turbo, mantendo uma potência de até 130 cv a 5.750 rpm e torque de 20,4 kgf.m a 1.700 rpm, além da transmissão automática de 7 marchas. Ainda assim, o sistema Bio-Hybrid pode elevar a potência e o torque.
Vamos agora entender o sistema que equipará o Fiat Pulse e Fastback híbrido. Trata-se de um sistema MHEV, um micro-híbrido também conhecido como BSG. Mas o que torna esse sistema único?
Ele usa uma bateria de íon-lítio de 12 volts, que opera em conjunto com o motor 1.0 turbo e a transmissão CVT. Essas mudanças envolveram a troca de cabos elétricos, a adição de um alternador novo e outros componentes essenciais.
A nova linha de motores também iniciou a produção dos motores flex de alta eficiência e baixas emissões, que podem contar com tecnologias de hibridização. Com isso, a economia de combustível varia entre 10% e 20%.
A Fiat também se refere a esse sistema como híbrido leve, pois usa um pequeno gerador elétrico, que funciona como alternador, para carregar uma bateria auxiliar de menos de 1 kWh, disponível nas versões de 12 ou 48 volts.
Com a ampliação recente, a planta agora é capaz de produzir 1,1 milhão de motores por ano no Polo Automotivo de Betim, reforçando a posição do Brasil como um centro global de referência para o desenvolvimento de motores e da tecnologia Bio-Hybrid.
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