A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira (14 de fevereiro) uma importante medida para combater o racismo no esporte: a partir de agora, casos de racismo em competições organizadas pela CBF poderão resultar em punições esportivas para os clubes envolvidos.
A medida foi tomada durante o Conselho Técnico realizado na sede da entidade no Rio de Janeiro, e tem o objetivo de avançar no combate ao racismo no esporte e na sociedade como um todo. A luta contra o racismo é urgente, e a CBF está fazendo a sua parte ao avançar nas punições para os casos de racismo em competições organizadas pela entidade.
A nova determinação reforça a importância da igualdade e do respeito no esporte. Segundo o Regulamento Geral de Competições de 2023, que entrará em vigor já na Copa do Brasil, a CBF poderá aplicar a perda de pontos para clubes infratores em casos de infração discriminatória praticada por dirigentes, representantes e profissionais dos clubes, atletas, técnicos, membros de comissão técnica e torcedores.
“Todo e qualquer caso de racismo será remetido através de pena administrativa da própria entidade que pode ser multa, pode ser perda de mando de campo, pode ser portões fechados e pode ser perda de pontos“, diz o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Além da punição esportiva, todo e qualquer ato de racismo ou discriminação será encaminhado à Polícia Civil e ao Ministério Público para que o processo não ocorra apenas na esfera esportiva, e os infratores sejam punidos pela lei.
Essa é uma medida importante para combater o racismo no esporte e na sociedade, e reforça a importância da igualdade e do respeito em todas as esferas da vida. O esporte tem o poder de unir as pessoas e promover a inclusão, e a CBF está dando um importante passo para garantir que todos os envolvidos nas competições organizadas pela entidade sejam tratados com respeito e dignidade.
A medida também reforça a importância de se combater o racismo em todas as suas formas, tanto no esporte quanto na sociedade em geral. O racismo é uma prática intolerável que causa danos irreparáveis às vítimas, e é necessário que medidas sejam tomadas para que essa prática seja erradicada do nosso país.
A decisão da CBF é um exemplo para outras organizações esportivas, mostrando que é possível avançar na luta contra o racismo e garantir que o esporte seja um ambiente de inclusão e respeito para todos. É preciso continuar trabalhando para combater o racismo em todas as esferas da vida, e medidas como essa da CBF são um passo importante nessa direção.
No dia 11 de janeiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei que equipara o crime de injúria racial ao racismo, que é inafiançável e imprescritível. O texto prevê também um aumento da pena para os delitos praticados em eventos esportivos e culturais no país.
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