Notícias

Emprego industrial cai 0,7% em julho

Em julho de 2015, o total de assalariados na indústria registrou queda de 0,7% frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,8%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,9% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013.

Na comparação com julho de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 6,4%, 46º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde julho de 2009 (-6,7%). No índice acumulado para os sete primeiros meses de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 5,4%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 4,9% em julho de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

Indicadores Conjunturais da Indústria
Brasil – Julho de 2015
Variáveis Variação (%)
Julho 2015 /
Junho 2015*
Julho 2015 /
Julho 2014
Acumulado
Janeiro – Julho
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Pessoal Ocupado Assalariado
-0,7
-6,4
-5,4
-4,9
Número de Horas Pagas
-1,2
-7,2
-6,0
-5,5
Folha de Pagamento Real
-1,8
-7,0
-6,3
-5,0

*Série com Ajuste Sazonal
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria

No confronto com julho de 2014, o emprego industrial recuou 6,4% em julho de 2015, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 17 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de meios de transporte (-11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-2,8%), outros produtos da indústria de transformação (-10,1%), borracha e plástico (-6,0%), calçados e couro (-7,5%), vestuário (-5,1%), metalurgia básica (-7,2%), minerais não-metálicos (-4,6%), produtos têxteis (-5,4%), papel e gráfica (-4,4%), indústrias extrativas (-4,7%) e madeira (-6,0%). Por outro lado, o setor de produtos químicos (0,0%) foi o único que não mostrou resultado negativo nesse mês.

No índice acumulado nos sete meses do ano, o emprego industrial mostrou queda de 5,4%, com taxas negativas nos 18 setores investigados. As contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-10,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,5%), máquinas e equipamentos (-6,8%), alimentos e bebidas (-2,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,9%), vestuário (-5,3%), calçados e couro (-7,5%), metalurgia básica (-6,6%), papel e gráfica (-3,5%), produtos têxteis (-3,2%), indústrias extrativas (-4,6%), minerais não-metálicos (-2,3%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%) e borracha e plástico (-2,1%).

Número de horas pagas varia -1,2% em julho

Em julho de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 1,2% frente a junho, quinta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 4,6%. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 1,1% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.

Na comparação com julho de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,2% em julho de 2015, 26ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde julho de 2009 (-7,3%). O índice acumulado de janeiro a julho de 2015 mostrou recuo de 6,0%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -5,3% em junho para -5,5% em julho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

O número de horas pagas recuou 7,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de queda, já que os 18 ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-13,4%), alimentos e bebidas (-3,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,1%), máquinas e equipamentos (-8,8%), produtos de metal (-10,4%), outros produtos da indústria de transformação (-11,0%), borracha e plástico (-8,4%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-9,4%), produtos têxteis (-5,5%), papel e gráfica (-4,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-9,7%).

No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015 houve recuo de 6,0% no número de horas pagas, com os dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-10,9%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-9,6%), calçados e couro (-9,6%), vestuário (-5,0%), metalurgia básica (-8,5%), papel e gráfica (-4,4%), minerais não-metálicos (-3,8%), borracha e plástico (-3,7%) e refino de petróleo e produção de álcool (-8,7%).

Valor da folha de pagamento real recua 1,8% em julho

Em julho de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 1,8% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando, assim, o avanço de 1,3% assinalado em junho último. No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto do setor extrativo (-22,3%), que devolveu parte da expansão de 31,2% observada no mês anterior em função do pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, como da indústria de transformação (-0,4%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo sétimo mês seguido. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou recuo de 1,5% no trimestre encerrado em julho de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.

Na comparação com julho de 2014, o valor da folha de pagamento real recuou 7,0% no índice mensal de julho de 2015, 14ª taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. No índice acumulado para os sete meses de 2015, o valor da folha de pagamento real da indústria assinalou redução de 6,3%. O índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar redução de 5,0% em julho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde outubro de 2003 (-5,2%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 7,0% em julho de 2015, com resultados negativos nos 18 ramos investigados, com destaque para máquinas e equipamentos (-11,6%), meios de transporte (-6,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,2%), alimentos e bebidas (-3,9%), metalurgia básica (-11,1%), produtos de metal (-10,2%), borracha e plástico (-10,1%), outros produtos da indústria de transformação (-12,5%), indústrias extrativas (-6,6%), calçados e couro (-9,9%), produtos têxteis (-8,1%), papel e gráfica (-4,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-7,6%).

No índice acumulado nos sete primeiros meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,3%, com taxas negativas nas 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de meios de transporte (-11,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,6%), máquinas e equipamentos (-6,1%), produtos de metal (-10,7%), alimentos e bebidas (-3,3%), metalurgia básica (-9,5%), indústrias extrativas (-6,6%), borracha e plástico (-5,3%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), calçados e couro (-9,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,4%) e papel e gráfica (-2,2%).

Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso grupo oficial. Para receber no Telegram, clique aqui

Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas. Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo. Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores. Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para [email protected].

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
A IA Mia: uma revolução na detecção de tumores. Pílula do exercício: a nova revolução da ciência. Como encontrar o exercício que combina com seu estilo de vida. Você conhece os sintomas da doença celíaca? Conheça estratégias para manter as crianças longe da obesidade! As principais razões por trás da perda capilar reveladas! Transforme sua rotina com estas dicas de beleza! Problemas associados ao uso regular de fones de ouvido Aposte neste chá digestivo depois de comer muito! Conheça dicas para desfrutar do chocolate sem exageros!

Adblock detectado

Olá pessoal! O acesso ao nosso site é gratuito, porém precisamos da publicidade aqui presente para mantermos o projeto online. Por gentileza, considere desativar o adblock ou adicionar nosso site em sua white-list e recarregue a página.