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Embrapa e instituições parceiras dão início ao mapeamento do solo brasileiro

No dia Mundial do Solo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) assinou, nesta terça-feira (05), um protocolo que dará início ao mapeamento do solo brasileiro. A assinatura foi realizada por representantes de universidades e instituições ligadas à tecnologia e ciência. De acordo com a empresa, mais de R$ 740 milhões serão investidos durantes os 10 primeiros anos, num trabalho total de 30.

Ainda segundo a instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Programa Nacional de Solos do Brasil (Pronasolos), é o maior trabalho já realizado no Brasil dessa área. De acordo com o presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, os trabalhos que serão realizados, envolverá atividades de investigação, documentação, inventário e interpretação de dados de solos brasileiros para gestão desse recurso e sua conservação.

Lopes falou também sobre a importância do trabalho coletivo para a realização da empreitada. “Não se faz um trabalho dessa magnitude sem uma parceria muito consolidada, por isso envolve atores de extrema importância,” frisou. “Exploramos outros planetas e conhecemos pouco o nosso próprio solo”, disse o presidente da Embrapa após assinar o documento. “A produção de alimentos cada vez mais sofisticados e a desertificação observada em diversas partes do planeta são exemplos de questões relacionadas a esse valioso recurso”, completou.

Além das atividades já apresentadas, está a criação de um sistema nacional de informação sobre solos do Brasil e a retomada de um programa nacional de levantamento de solo, como ressaltou o coordenador do Pronasolos, o pesquisador José Carlos Polidoro, da Embrapa Solos. “Esses dois pontos a serem atendidos estão listados no acordão redigido pelo Tribunal de Contas da União, em 2015, que deu origem ao programa,” disse.

A grande importância do programa é a melhor distribuição territorial do país, e que terá como consequência o desenvolvimento econômico do campo, a conservação dos recursos naturais e o gerenciamento dos recursos hídricos.

Devido ao atraso do levantamento de solos do Brasil, há perdas de U$ 5 bilhões por ano somente pela ação da erosão. Comparando aos Estados Unidos, o Brasil poderá ter um bom resultado, a cada R$ 1,00 investido, a perspectiva de retorno é de R$ 185,00. No país americano, cada dólar investido no levantamento de solo resultou em até 120 dólares de retorno, diz a Embrapa.

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