O tempo passou e agora chegamos nesta semana ao sexto e último episódio da série Loki. Até aqui vimos desde a saída de Loki da linha temporal que acompanhamos no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), até a descoberta da Autoridade de Variância do Tempo (AVT) e da Linha do Tempo Sagrada. Prestes a adentrar no último episódio, finalmente descobriremos o verdadeiro vilão da série. Ou será que não?
Com uma nova abertura, mostrando algumas das principais frases que marcam o MCU a Marvel Studios inicia o episódio com uma referência a tudo o que aconteceu na linha do tempo que acompanhamos. Mas o que está além do que vimos até aqui? Loki (Tom Hiddleston) e Sylvie (Sophia Di Martino) estão as portas de um castelo misterioso e prontos para descobrirem quem realmente está por trás da AVT.
Unidos, eles entram e dão de cara com a Senhorita Minutos, que no melhor clima de suspense, explica que eles estão na “Cidadela do Fim dos Tempos”, onde reside “Aquele que Permanece“. A inteligência virtual tenta persuadi-los de o encararem. Enquanto isso na AVT, Ravonna Renslayer (Gugu Mbatha-Raw) recebe um recado com arquivos de “Aquele que Permanece“, embora a Senhorita Minutos não explique a origem das informações.
De volta aos protagonistas, Sylvie e Loki finalmente estão frente-a-frente com “Aquele que Permanece” e ele é ninguém mais, ninguém menos que o ator Jonathan Majors, que já está confirmado como Kang, o Conquistador – futuro vilão da Fase 4 do MCU e já confirmado em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023).
Mas aqui ele é “Aquele que Permanece“, uma das variantes de Kang. Embora ele apareça como “um homem comum“, está munido de um Tamp Pad poderoso, o que garante que não possa ser morto, já que antes de qualquer tentativa ele é “teleportado” para outro lugar no espaço tempo.
De volta a AVT, Renslayer e Mobius M. Mobius (Owen Wilson) se enfrentam ou nem tanto, já que o agente não dá nem para o início contra a Juíza. Mas o segredo dela já está sendo revelado para os outros caçadores da AVT, já a Caçadora Hunter B-15 (Wunmi Mosaku), está levando os demais para conhecerem a versão “original de Ravona“, comprovando que ela e os demais são todos variantes.
De volta a “Cidadela do Fim dos Tempos”, “Aquele que Permanece“, continua mostrando seu poder. Loki e Sylvie não apenas não fugiram dos olhos da AVT, como foram “guiados por ele” até sua presença, enquanto eram observados a cada momento. Agora os jogos mentais dele, manipulam as versões de Loki.
Mas como “Aquele que Permanece” foi parar lá, a explicação dada é a seguinte: A versão de Kang, é uma variante do século 31 que aprendeu que existiam outros universos paralelos ao seu. Então decidiu entrar em contato com uma variante sua de outra linha temporal, as variantes entraram em contato com outras e assim logo todas as versões se conheciam e compartilhavam tecnologia e conhecimento.
Porém nem tudo eram flores, e uma dessas versões, menos nobre que as demais, começou uma guerra para conquistar outros universos e então esse conflito entre conquistadores parecia infindável. Até que ele, “Aquele que Permanece“, descobriu uma criatura capaz de superar o dilema do espaço tempo.
Usando Alioth, uma criatura que pode consumir próprio espaço tempo e encontrando uma forma de a controlar, ele pôde subjugar os demais e isolar sua Linha do Tempo. Então criou a AVT e a trindade dos “Guardiões do Tempo” como um grande jogo de marionetes.
Esclarecido quem é e de onde vem tudo isso, “Aquele que Permanece” concede aos Loki’s, duas opções por terem “Vencido o Jogo” e chegado até ele. Eles podem matá-lo e libertarem novamente as outras variantes de Kang, gerando o retorno do conflito multiversal. Ou acabarem entrado para o jogo e retornarem a AVT como seus novos governantes, no lugar dos Guardiões do Tempo e até de “Aquele que Permanece”.
Diante do empasse, Sylvie quer apenas matar ele, enquanto Loki quer entender as implicações disso. Para facilitar a decisão, “Aquele que Permanece” remove seu Tamp Pad supremo e agora como um homem normal, ele se entrega ao que eles decidirem enquanto lá fora as ramificações crescem.
A luta entre Sylvie e Loki então começa e quanto Loki tenta resolver a situação sem correr o risco de liberar algo pior, ou só por querer o trono. Mas enfim, não tem muito como saber nesse caso. Fato é que Sylvie não confia e Loki não pode ser confiável.
O confronto filosófico, físico e mágico (talvez uma grande metáfora das séries que tivemos até aqui), finalmente acaba com o que todos esperávamos desde Lamentis 1. O beijo entre as variantes de Loki, momento tão mágico da série que vem justamente ao lado do que se espera de um Loki, a traição. Após beijá-lo e deixá-lo sem reação, Sylvie abre um portal e empurra Loki de volta a AVT.
Agora ela segue seu plano de vingança e finalmente mata quem comanda a Linha do Tempo. Mas como diria o “Seu Madruga”, “A vingança nunca é plena…” E o que parecia um blefe, era a verdade e agora as ramificações ultrapassam as Linhas do Tempo e uma Guerra Multiversal pelo controle e conquista das Linhas do Tempo se aproxima do MCU.
Enquanto isso na AVT, o caos que toma conta do lugar deixa Loki, Mobius e B-15 frente-a-frente, mas seus amigos simplesmente não lembram de Loki. Kang já tomou seu lugar de poder e agora ele comanda pessoalmente a AVT e a Guerra pode estar só começando.
Sem uma grande cena pós-crédito, a série encerra apenas confirmando que Loki retornará para uma nova temporada. E quem sabe nela finalmente possamos ver o que realmente esperamos da série: Mobius de “rolê” em seu Jat ski.
Agora integralmente disponível em sua primeira temporada na Disney+, Loki abriu as portas do MCU ao Multiverso e para conferir o que vai sair de lá, só acompanhando as próximas produções da Marvel Studios. Enquanto isso você pode seguir aqui no Dinastia N e ficar sempre por dentro de tudo o que acontece no universo nerd/geek.