Falcão e o Soldado Invernal: Resenha do episódio 05 – [Com spoilers]

Falcão e o Soldado Invernal episódio 5

O episódio 05 de Falcão e Soldado Invernal, disponibilizado nesta sexta-feira (16) pela Disney+ finalmente chegou e com ele podemos ver mais sobre as consequências do assassinato cometido por John Walker (Wyatt Russell) contra Nico (Noah Mills), um dos membros dos Apátridas, após Karli Morgenthau (Erin Kellyman) matar o parceiro do “Capitão América”, Lemar Hoskins (Clé Bennett), o Estrela Negra.

Logo de cara, já vemos umas das cenas mais aguardadas de toda a temporada, o confronto do Falcão (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) contra o Novo Capitão. A luta começa após uma cena onde Walker aparente estar arrependido de seus atos, ele lembra alguns momentos desde que ganhou o escudo e do quão difícil é lidar com o fato de que nem todos o reconhecem como o herói que acredita ser. Ajoelhado, o soldado se apoia no escudo como que esperando que ele justificasse suas ações.

Mas quando confrontado por Sam e Bucky, que explicam que ainda há como esclarecer o ocorrido e que ele deve abrir mão do escudo, Walker surta novamente e deixa claro que não o largará sem luta (literalmente). A cena da briga é a melhor de ação até aqui, com Sam o enfrentando de igual para igual, mesmo sem ter o soro, e Bucky mostrando que pode equilibrar ainda mais o confronto.

Completamente surtado, Walker não está se segurando em nada e as diversas vezes que tenta usar o escudo para dar o mesmo golpe que deu no Apátrida, deixam muito claras as intenções letais contra a dupla de heróis. Em dado momento parece mesmo que o “Capitão” vai ganhar, principalmente quando arranca as asas do Falcão. Mas juntos, eles finalmente conseguem arrancar o escudo do branco de Walker (o que chega a quebrar o braço dele).

Após a cena, Sam está esgotado, e Bucky um pouco menos desgastado solta o escudo ao lado do escolhido de Steve Rogers. O Falcão aparenta sentir-se culpado, afinal foi sua escolha que possibilitou que fosse feito algo tão indigno com o escudo, que lhe fora confiado. Manchando o legado que ele representa, literalmente e figurativamente, sentimento que fica claro em sua tentativa de limpar o sangue ainda restante no escudo.

Seguindo a trama, temos o retorno de Joaquin Torres (Danny Ramirez), soldado que estava cooperando com Sam desde o início. O que ajuda o espectador a entender o tamanho do incidente diplomático causado pelo “Capitão” matando alguém assim, em plena Letônia, ou seja o herói símbolo americano matando em território estrangeiro.

Outro ponto importante é o fato de Sam abrir mão das asas quebradas do traje do Falcão, que ficam com Torres. O que abre uma nova possibilidade, já que nos quadrinhos, embora de uma forma completamente diferente, o Soldado Torres já tenha sido o Falcão.

Enquanto isso, Walker não é mais nada, em julgamento e com sorte de não ir a Corte Marcial. O “ex-Capitão” é totalmente destituído do seu posto, como punição por suas ações, uma clara resposta diplomática. O que John considera extremamente “injusto diante do que já fez em nome do Governo Americano“.

Sentindo que seu “mérito” não está sendo devidamente reconhecido, ele recebe a visita de Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), a condensa se apresenta como uma espécie de membro oculto do Governo. E fala tranquilizando-o sobre suas ações e sobre o fato dele não estar mais com o escudo.

Já no lado Apátrida da história, Kali decide ir para cima do Conselho de Repatriação Global (CRG), acabaram endurecendo mais as medidas contra os “refugiados” devido ao apoio a causa terrorista.

Enquanto isso, Bucky encontra com Helmut Zemo (Daniel Brühl), no monumento por Sokovia. Onde o entrega para as Dora Milaje, fazendo “as pazes” com Wakanda, embora Ayo (Florence Kasumba) o avise que seria prudente se manter longe do país africano por um tempo. Aqui dois pontos se destacam na história, um pedido oculto feito por Bucky a Ayo e a informação que a guerreia dá de que o Barão será levado a Balsa (nas HQs e animações, ela é uma das mais importantes prisões para Super Vilões e também já apareceu no final do filme Capitão América: Guerra Civil).

De volta aos EUA, Sam vai ao encontro de Isaiah Bradley (Carl Lumbly), mesmo não sendo responsável pela dor causada ao Soldado, ele busca reparar o mal feito ao “Capitão América Negro“. Amargurado pelo tempo que passou sendo “estudado“, o super soldado, conta a Sam sobre o que realmente aconteceu e de como o EUA o usou.

Entre as revelações mais marcantes, uma versão muito semelhante à da HQ que conta a história do herói. E o fato do Governo Americano conduzir o estudo injetando neles versões do soro sem contar o que realmente era, justificando a ação como uma “vacina contra tétano“. O que também torna a versão muito semelhante ao experimento com homens afro-americanos que ocorreram na vida real e serviram de referência para a história.

Tudo o que Isaiah diz toca profundamente Sam, e revelam a melhor cena dramática da trama até aqui. Principalmente quando ele fala a Wilson: “Eles nunca vão deixar um homem negro ser o Capitão América. E mesmo que deixem, nenhum negro que se respeite aceitaria ser”.

Finalmente em casa, ao lado de Sarah (Carl Lumbly) e seus sobrinhos, Sam decide que vai ajudar a irmã a reformar o velho barco da família. Contando com ajuda e os favores que seus pais tinham com os moradores da comunidade. Bem como a ajuda de Bucky, que aproveita a estadia para treinar ao lado de Sam com o escudo e deixar uma maleta de Wakanda (possivelmente onde está o novo uniforme do Falcão).

A dupla tem ótimas interações, quase esquecendo que seus lados durões não lhes permitem admitirem, a amizade e parceria. Mesmo com Sam dando um conselho de irmão, sobre como o trabalho de “reparação” que o ex-Soldado Invernal está fazendo, deveria ser sobre a pessoas se sentirem melhores e não ele se sentir melhor com sigo mesmo.

Enquanto isso, em visita a família de Lemar, Walker mente sobre como as coisas aconteceram e sobre como ele vingou seu companheiro ao matar o Apátrida (embora tenha sido Karli quem realmente matou o Estrela Negra).

Enquanto isso em Nova York, os Apátridas se preparam para atacar a reunião do CRG que votará o “Ato de Remendo”, que levará os refugiados de volta aos países de origem. Para a supressa, Batroc (Georges St. Pierre) junta-se ao grupo Apátrida com um “único objetivo“, matar Sam Wilson.

O episódio encerra, enquanto Sam se prepara para vestir o novo uniforme e ir para a luta. Mas cuidado, não perca a cena pós-crédito, com Walker e o seu novo escudo “artesanal“.

Agora é esperar a conclusão da trama com o sexto e último episódio chegando para concluir a jornada dos heróis nesse pós-blip. Falcão e o Soldado Invernal, retorna na próxima sexta-feira a Disney+. Enquanto isso você pode conferir mais sobre toda essa trama e claro, traremos teorias e detalhes importantes sobre como chegamos para esse momento final.

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Hiago Luis

Hiago Luis

Co-fundador e redator do Dinastia Nerd, é um dos responsáveis pela administração do site. Leitor de HQs, gamer, amante de cinema, séries e documentários. Que posso dizer? Mais do que apenas ler sobre histórias, sempre quis escrever as minhas próprias. Jornalista de formação e coração, busco acima de tudo contar histórias e fazer isso aumenta meu Ki, alinha meu chakra, desperta meu sétimo sentido. CDF? Nerd? Geek? Viciado em games? Sim e com muito orgulho! E enquanto existir um leitor que precise ser informado, irei em busca da notícia, pois o Batman é o que Gotham precisar!