Pelo menos uma vez na vida você já deve ter usado um marcador permanente, seja na escola ou no trabalho. Porém, se alguém perguntasse do que é feito o marcador, provavelmente você não saberia responder, não é?
Então para saciar sua curiosidade saiba que um marcador permanente é uma espécie de tubo de plástico fechado com uma pequena e única abertura na ponta. Esta abertura reveste um bastão esponjoso, completamente saturado com tinta. Conforme a tinta vai evaporando pela ponta, um efeito puxa a tinha de dentro para a ponta do tubo.
Três ingredientes principais:
Resina – A resina é uma substância muito parecida com a cola. Porém, ela tem forma de tinta e a sua função é fazer com que a tinta que sai do tubo fique de forma permanente no papel. Se a tinta fosse composta apenas de solvente e corante viraria pó e não marcaria o papel. Por isso a resina ajuda a manter a mistura dentro do tubo de plástico do marcador.
Solvente – O solvente é a substância mais importante da mistura. Sem ele, o marcador não funciona. A partir do momento em que marca um papel com o marcador, o solvente se evapora no ar, deixando apenas a resina e o corante.
Corante – Já o corante é uma substância também conhecida como pigmento ou tintura, responsável por dar a cor ao marcador. Porém, há uma certa diferença entre pigmento e tinturas. Os pigmentos são insolúveis ou solventes apolares, e as tinturas são solúveis em água. Por conta dessa diferença, os pigmentos são preferidos para a fabricação de marcadores.
Tipos de marcadores
Existem vários tipos de marcadores no mercado. Muitos, inclusive, dizem ser permanentes e outros não. A grande diferença de um permanente ou não é a resina. Nos marcadores permanentes, a resina está mais propícia em ser apolar, ou seja, não se dissolve na água. Em contra-partida, os marcadores que não são permanentes são feitos por um tipo de resina que é dissolvida em água.
Quando inventaram o marcador permanente, os fabricantes usaram uma substância tóxica chamada xileno, mas a partir dos anos 90 alteraram o fabrico, substituindo o xileno pelo isopropanol e etanol (álcool), já que quase todas as escolas começaram a usar marcadores nas salas de aula e houve a necessidade de substituir o xileno, devido à sua toxicidade. Sendo assim, este deu lugar ao álcool, bem mais inofensivo para a saúde.
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