Mapa conceitual e mapa mental são ferramentas que auxiliam a organização e a absorção de ideias e processos. Nas empresas, esses mapas podem facilitar o gerenciamento de ações como projetos, planejamentos, brainstorming e estratégias, além de ajudar a solucionar problemas.
Conforme resumo publicado na revista Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas, do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB) e da Fundação Educacional Rosemar Pimentel (Ferp), “os mapas conceituais e os mentais são representações do pensamento e se organizam visualmente a partir de ideias-chave”. Conforme destaca o material, eles apresentam, contudo, algumas diferenças em sua organização.
O mapa conceitual é uma representação gráfica de conteúdo que auxilia na organização de conceitos, informações e ideias de modo esquematizado. Os elementos são dispostos dentro de figuras geométricas interligados por linhas que conectam os conceitos, seus desdobramentos e articulações. É feito, dessa forma, um diagrama com informações distribuídas hierarquicamente em relação ao tema principal.
Já o mapa mental origina-se a partir de uma ideia central à qual outras informações se articulam. A estrutura formada é semelhante a um neurônio ou a uma árvore, com galhos e raízes. Esse esquema faz a organização dos dados por associação, ou seja, da mesma forma que o cérebro humano funciona.
Um pouco de história
O resumo publicado no Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas do UGB/Ferp também apresenta um pouco sobre a história dos mapas.
O mapa mental foi criado pelo escritor inglês Tony Buzan. Cada item traz somente uma palavra ou uma frase pequena. O pensamento encadeado é o que dá forma à organização aplicada nesse tipo de esquema. Inserir links e trabalhar com cores diversas são possibilidades no mapa mental. A compreensão e a memorização das informações articuladas são facilitadas pelo uso de símbolos adequados no mapa.
Desenvolvido pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak, na década de 1970, o mapa conceitual é baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel. A aparência de um mapa conceitual assemelha-se a uma rede de conexões organizada, diferente do mental, que tem uma estrutura mais livre.
Nas linhas que conectam os conceitos, escritos dentro das figuras geométricas, são colocadas expressões para dar sentido às ligações elaboradas. Locuções ou verbos como “é”, “pode ser feito com”, “deriva de”, “constituem” ou qualquer outro termo que evidencie as relações estabelecidas podem ser utilizados.
Mapas mentais e conceituais nas empresas
Os mapas mentais e conceituais podem ter amplas aplicações no mundo dos negócios. Os processos de desenvolvimento de produtos ou de gerenciamento de projetos podem ser visualizados de maneira mais clara e as informações podem ser passadas para a equipe de maneira mais eficiente.
Exemplo de mapa mental (Imagem: Miro/Reprodução)
O mapa conceitual, por possuir uma estrutura bem organizada, possibilita a análise de problemas complexos e a identificação de soluções para que ações sejam determinadas. Por ser mais livre e pessoal, o mapa mental é útil na memorização de ideias e no processo criativo.
Com uma abordagem simples, um mapa conceitual que se concentre em um plano de comunicação de marketing, por exemplo, pode ajudar o leitor, ou os demais membros de uma equipe, a compreender a variedade de métodos e canais de divulgação em questão, facilitando uma rápida percepção sobre as áreas que ainda precisam ser aperfeiçoadas.
Já um mapa mental, por precisar contar com o uso de diferentes cores, é uma ferramenta propícia ao brainstorming, processo de criação de novas ideias. Assim, é possível, por exemplo, pensar em propostas diferentes para postagens em blogs ou, até mesmo, ter insights de novos produtos e serviços.
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