A construção civil gerou 35.445 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o Brasil no último mês de maio, conforme dados do Novo Caged, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Foi o melhor desempenho registrado pelo mercado de trabalho formal do setor desde fevereiro de 2022, quando foram criados 39.200 novos empregos.
Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, nos primeiros cinco meses do ano o setor da construção já gerou 155.507 novos postos de trabalho. “Somente em 2022, o número de trabalhadores no setor já registrou incremento de 6,74%. Isso significa que, enquanto em dezembro/2021 o setor possuía 2,308 milhões de trabalhadores, em maio esse número passou para 2,464 milhões”, destacou.
Os resultados confirmam o bom desempenho do mercado de trabalho do setor, que desde junho de 2020 vem registrando desempenho positivo, com exceção dos meses de dezembro de 2020 e dezembro de 2021.
O saldo de novas vagas geradas pelo setor em maio foi o maior desde fevereiro/2022 (39.200). Ainda de acordo com a economista da CBIC, vale ressaltar que, apesar de a construção responder por 5,9% do total de trabalhadores formais no país, ela foi responsável pela criação de 12,8% das novas vagas criadas em maio/2022.
No setor, a criação de novas vagas continua sendo impulsionada pelos segmentos de Construção de Edifícios e Serviços Especializados para a Construção como o de equipamentos para construção, que, em maio, foram responsáveis por 15.908 e 10.975 novos empregos, respectivamente.
O segmento de obras de infraestrutura também registrou resultado positivo, mas em menor patamar: 8.562 novas vagas.
Também o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve alta de 2,81% em junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, a taxa acumulada em 12 meses esse índice alcançou 11,75%.
No resultado de junho, o responsável pela alta do INCC-M foi a mão de obra, que subiu de 1,43% para 4,37%. Enquanto o índice de materiais, equipamentos e serviços apresentou pequena redução de 1,55% para 1,40%.
Com informações de Monitor Mercantil
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