“Elaborar um projeto para acabar com o crime no Rio Grande do Norte”, declarou o ex-policial militar Wendel Lagartixa (PL), o mais votado para a Assembleia Legislativa (com mais de 88 mil votos), ao defenderque que uma das prioridades do seu mandato parlamentar será em favor daluta em defesa da segurança pública.
Ele teceu duras críticas ao Governo do Estado e acusou de ser “omisso”, por não investir na área de segurança e defendeu a urgência na contratação de novos policiais para reforçar as forças de segurança do Rio Grande do Norte.
“A secretaria de Segurança não tem ação. A polícia não age, não tem efetivo, não tem policial. A contratação de homens deve ser urgente, o crime tem que entender que o Estado é que tem o poder sobre a vida do povo e não uma facção, que quer ser juiz, promotor, quer expulsar, entrar e intervir na vida das pessoas, como se tivesse direito sobre a vida das pessoas. Um maconheiro bota uma rua todinha para correr, quando diz que é do sindicato”, lamentou.
Segundo Wendel Lagartixa é preciso “elaborar um projeto para acabar com o crime aqui no Rio Grande do Norte, ou seja, expulsar a facção que tem amedrontado o cidadão, investimentos, comerciantes e empresários. Quer dizer, esses camaradas que pensam que são alguma coisa, mas que não são nada, aterrorizando o povo, um bando de mela cueca, brincando de querer ser bandido no Rio Grande do Norte e o Estado calado, omisso”, ressaltou em entrevista à Rádio 96 FM Natal.
De acordo com o ex-policial militar, “hoje a urgênciaa necessidade que o Estado tem de se investir na segurança e em homens. De que se adianta ter a riqueza que o Estado tem, o comércio gerar emprego como está se gerando, a gente ter uma vida boa, ter tudo, mas você não pode mais parar em um sinal de trânsito, você não pode mais abrir uma porta, o povo está dentro de casa. É casa por casa com cerca eletrônica. As empresas [especializadas em segurança privada] no Rio Grande do Norte tem faturado milhões com a instalação de câmeras, circuito [interno]. Ninguém se sente seguro no Rio Grande do Norte, uma vez que o Estado não tem condições de garantir suporte ao povo, o Estado parece que é conivente com tudo isso”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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