Rio Grande do Norte

RN: Há falta de 4,2 mil postos de empregos no 1° bim, diz Sebrae

O Rio Grande do Norte finalizou o primeiro bimestre do ano com déficit de 4.237 vagas formais de empregos, informa o Sebrae. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada mensalmente no estado utilizando como base os dados do  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Se por um lado o número de contratações com carteira assinada chegou a 22.609, mas por outro os desligamentos ultrapassaram  as admissões. Foram 26.846 vagas fechadas em dois meses. Ainda com os dados negativos, acumulado até fevereiro, o resultado é 57,4% inferior ao analisado no mesmo período de 2016, quando o estado teve um déficit de  7.382 vagas. As microempresas pertencentes ao setor de serviços foram as únicas que tiveram bons  resultados  em relação  à geração de empregos.

As maiores quedas foram registradas no setor agropecuário que encerrou o bimestre com um saldo de -2.160 vagas, seguido da indústria (-1.919 vagas), comércio (-1.230) e construção civil (-121).

 

Na análise bimestral, o único setor que obteve bons resultados no quesito empregabilidade  foi o de serviços, no qual as admissões (10.198)  que superaram as demissões (9.005), finalizando com o saldo de 1.193 vagas. Observando por portes, o saldo foi negativo no bimestre nas pequenas (-120), médias (-2.352) e grandes empresas (-2433). A exceção foram as microempresas, que tiveram um saldo positivo em 668 vagas.

“As microempresas foram as únicas que conseguiram obter saldo positivo no período, mas isso não foi o suficiente para superar o saldo negativo das pequenas, médias e grandes empresas, que juntas demitiram mais. A mesma coisa ocorre por segmento. Ainda que o setor de serviços registrem  saldo positivo, isso não foi suficiente para amenizar o saldo negativo dos outros setores”, explica a gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae-RN, Alinne Dantas.

A pesquisa  ainda listou 10 cidades potiguares que foram alvo de várias demissões, liderados pela capital Natal, onde 11.673 pessoas  foram demitidas do  trabalho com carteira assinada. Incluindo também Mossoró, a segunda cidade que mais demitiu no bimestre, com 4.497 vagas encerradas. Parnamirim se destaca logo depois com 1.744 demissões, seguida de Baía Formosa com 1.493 demitidos, São Gonçalo do Amarante com 595 postos de trabalho encerrados, Baraúna contabilizou 483 vagas perdidas, Assu teve 449 demissões e Goianinha com 439 vagas encerradas. Macaíba e Caicó completam a lista com 431 e 416 vagas de empregos encerradas, respectivamente.

 

 

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