A Secretaria de Saúde de Mossoró está alertando a população sobre o surto de viroses e diarreias agudas que são frequentes neste período do ano. Chama a atenção o número de pacientes que se dirigem às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) devido à grande incidência dessas doenças no Município. Os principais sintomas são febre, vômito, desidratação, moleza no corpo e diarreia.
De acordo com dados coletados parcialmente pela Vigilância à Saúde, cerca de 1.300 pessoas deram entrada nas UPAs com diarreia aguda este ano. A doença é caracterizada pela evacuação frequente e pode durar até 14 dias. Na maioria dos casos, não é necessária a internação, porém, se houver mais de 10 evacuações com vômitos, o paciente deve procurar atendimento de urgência.
Segundo a Secretaria, essas doenças, frequentes nesta época do ano, têm elevado em até 50% o número de atendimentos nas UPAs. As viroses costumam aumentar devido às frequentes chuvas, que favorecem a proliferação de mosquitos.
A gerente executiva da Vigilância à Saúde, Geizarelle Soares, informa que o setor tem monitorado constantemente esses casos. “O aumento dos casos de viroses nessa época é esperado. São vírus que estão presentes durante todo o ano, mas que agora encontram ambiente propício para se proliferarem”, afirma.
Segundo o médico Diego Dantas, que atua nas Upas, as pessoas devem estar atentas para a hidratação. “Tomar água, vitamina C, lavar bem os alimentos e as mãos são hábitos simples e que devem ser adotados por todos, especialmente nesta época do ano”, acrescenta. Lavar sempre as mãos antes e depois de ir ao banheiro, de tocar em animais ou de lavar fraldas são medidas essenciais.
Também é necessário que a população evite ingerir líquido e alimento de procedência duvidosa. Evitar também águas empossadas, além de não jogar lixo em local inapropriado, que favoreça a proliferação de mosquitos.
A secretária municipal de Saúde, Leodise Cruz, lembra que as Upas possuem até quatro médicos para atender a população. “Alguns casos têm resolução espontânea em até cinco dias, sem necessitar de internação. Porém, se os sintomas persistirem, as UPAs estão aptas e com profissionais capacitados para realizar os procedimentos necessários”, conclui.
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