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Aumento da temperatura no planeta tem efeitos sobre o metabolismo dos insetos

Região Sul do Brasil fica em alerta, em pleno inverno. A praga de gafanhotos se aproxima devido às temperaturas que se comportam como se estivéssemos no verão. Esse fenômeno tem muito a ver com a mudança climática e o aquecimento global. O planeta mais quente torna-se vulnerável e, tem um efeito direto no metabolismo dos insetos, neste caso, em especial, dos gafanhotos.

Um estudo publicado por uma equipe de cientistas norte-americanos na Revista Science, destacou que o clima mais quente, torna-os mais ativos e com um destaque: propensos a se reproduzir. Outro fator para levar em consideração é que se tornam mais famintos. Por exemplo, um gafanhoto adulto é capaz de comer o equivalente ao seu próprio peso corporal em um dia.

Pesquisadores da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), indicam que aumentaram em 10 a 25%, os danos globais causados por pragas de insetos na produção de arroz, trigo e milho e, a consequência é a utilização cada vez maior de inseticidas para o combate. O impacto maior se dá em regiões de clima temperado onde a maioria dos grãos são produzidos. Temperaturas altas aumentam a reprodução dos insetos, com exceção dos trópicos. “Mais insetos, mais venenos”, comentam os autores.

É bom lembrar que os gafanhotos não são as únicas espécies que devoram as culturas, mas são os mais monitorados pelo poder de devastação que possuem. Em 2004, houve uma infestação de gafanhotos na África que causou danos nas lavouras de mais de 2,5 bilhões de dólares. Um enxame pequeno em um dia consome o que 35 mil pessoas precisam para se alimentar. Devoram as lavouras, em especial de trigo, milho e arroz, e daí vem a preocupação dos agricultores da região sul em relação a aproximação dos mesmos, vindos da Argentina.

Essas criaturas são os inimigos mais antigos da humanidade, presentes em várias citações bíblicas. Se esfriar, eles desviarão a região sul, caso contrário, muitos venenos, que poderão prejudicar a biodiversidade local serão aplicados e, os impactos a curto prazo aparecerão.


Autores do artigo:

André Maciel Pelanda é professor e tutor central dos cursos de Gestão Ambiental e Saneamento Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter.

Rodrigo Berté é diretor da Escola Superior de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades Centro Universitário Internacional Uninter

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Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, também administra a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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