A banda Grafith, um dos maiores ícones musicais do Rio Grande do Norte, agora está oficialmente registrada como Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A confirmação veio com a publicação da Lei Estadual nº 11.963 na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado, 23. A medida reconhece a importância histórica e cultural do grupo, que tem quase quatro décadas de atuação.
O processo para o reconhecimento começou com o Projeto de Lei apresentado pela deputada estadual Eudiane Macedo (PV), que destacou a relevância da banda para o cenário cultural potiguar.
Após aprovação na Assembleia Legislativa do RN, a matéria seguiu para sanção da governadora Fátima Bezerra (PT), que formalizou a lei.
Trajetória da banda Grafith
Fundada em 4 de novembro de 1988, em Natal, pelos irmãos Kaká, Carlinhos, Joãozinho e Júnior, a banda Grafith construiu uma trajetória marcada pela versatilidade musical e pela capacidade de dialogar com públicos diversos. Este ano, o grupo celebrou 36 anos de carreira com um grande show realizado no dia 9 de novembro, na Shock Casa Show.
A principal característica da banda é o repertório diversificado. Desde o início, o Grafith se destacou pelo estilo de baile, incluindo gêneros como discoteca, rock, samba, e MPB. Com o passar dos anos, incorporou ritmos como forró, suingueira, piseiro e samba-reggae, mantendo uma identidade musical ampla e acessível.
Essa pluralidade de estilos fez com que a banda conquistasse um público extremamente fiel, conhecido como os “grafiteiros”. Esse público abrange pessoas de todas as idades e classes sociais, sendo comum encontrar admiradores que acompanham os shows em micaretas, casamentos, formaturas, e diversos outros eventos, tanto em Natal quanto no interior do estado.
Reconhecimento cultural
A nova lei é mais que um título honorário. Para os fãs e para a cultura potiguar, esse reconhecimento reforça a importância do Grafith na formação da identidade cultural do estado. “O Grafith é mais do que uma banda, é um movimento que une as pessoas através da música”, afirmou a deputada Eudiane Macedo em declarações anteriores.
O grupo continua a realizar shows com grande público e mantém uma agenda intensa de apresentações, demonstrando que sua popularidade e relevância permanecem intactas mesmo após 36 anos de estrada. Para muitos, a oficialização como patrimônio cultural consolida o papel da banda como um símbolo da cultura potiguar.
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