A possibilidade de saque de até R$ 1.000 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para cerca de 42 milhões de trabalhadores despertou o interesse de golpistas.
A estratégia dos golpistas é usar informações como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e data de nascimento para movimentar o saque extraordinário do FGTS no Caixa Tem.
Eles obtêm dados primários da vítima, acessam o aplicativo, modificam o telefone e o e-mail — que são usados para confirmação de acesso — e sacam ou transferem o dinheiro.
Quando o trabalhador tenta acessar a conta, descobre que uma senha já foi cadastrada em seu nome e que o telefone e o e-mail não são dele, como ocorreu com o engenheiro eletricista Bruno Bernhardt.
Para especialistas, ainda que não seja de interesse do trabalhador sacar o recurso extraordinário de R$ 1.000, a recomendação é acessar o aplicativo Caixa Tem e verificar se já houve um acesso em seu nome.
A Caixa informou que, em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco, portando CPF e documento de identificação.
Mas, mesmo que não solicite os recursos, recomenda-se que ele faça o cadastro no Caixa Tem, para evitar que outra pessoa faça no seu lugar.
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