A conta está ficando cada vez mais cara para o brasileiro. Agora foi a vez da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar nesta terça-feira (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias.
As bandeiras incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade.
Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. A bandeira tarifária verde, que está em vigar atualmente, não traz aumento na conta de luz.
Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.
Bandeira verde: sem cobrança adicional; Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh).
Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh); Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh).
Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro.
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