Há 82 dias congelado nas refinarias da Petrobras, o preço do litro da gasolina registra uma defasagem média de 13% em relação aos valores internacionais.
A alta reflete uma nova escalada do preço do petróleo e derivados no mercado internacional, e isso deve ser a força motriz para um novo aumento no Brasil.
Segundo a Abicom, se a Petrobras quiser alinhar os preços terá que aumentar a gasolina em R$ 0,56 e o diesel em R$ 0,33.
Um reajuste no preço da gasolina é esperado a qualquer momento, já que com a defasagem, as importações não são realizadas pelos pequenos e médios produtores e aumenta o risco de desabastecimento.
Fontes do setor avaliam que por enquanto não há indícios de falta de diesel. A expectativa é de que o atual presidente demissionário da estatal, alinhe os preços para evitar desabastecimento de diesel.
O executivo trabalha normalmente enquanto aguarda seu sucessor, o que só deve ocorrer em dois meses.
Para tentar explicar os preços da companhia, motivo da demissão de Coelho, a Petrobras lançou nesta quarta-feira um novo site (precos.petrobras.com.br).
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