A fila de espera para receber o Auxílio Brasil voltou a subir, após o Ministério da Cidadania afirmar ter zerado a lista de espera em janeiro deste ano. O programa social, que substituiu o Bolsa Família.
De acordo com os dados do CadÚnico, um total de 3 milhões de famílias vulneráveis, que seriam aptas a receber o pagamento, está fora do programa.
O auxílio é pago a famílias em extrema pobreza e em situação de pobreza, que somavam em fevereiro 21 milhões, dentro dos critérios para receber o benefício.
De acordo com o Ministério da Cidadania, para ser incluído ao programa, a principal regra é a renda mensal por pessoa, que significa quanto cada integrante ganha por mês, dividido pelo número de pessoas da família.
De acordo com dados da FGV Social, nos últimos três anos o número de pessoas em situação de pobreza no país variou bastante. As informações consideram famílias que ganham até R$ 290 por pessoa.
Com o fim do benefício, o número de mais pobres explodiu no primeiro trimestre de 2021, indo a mais 34,3 milhões (16,1%), para depois atingir 27,6 milhões (13%), com a nova rodada do auxílio emergencial, que foi pago até outubro de 2021.
O número de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil passou de 14,7 milhões, em outubro de 2021, para 18,06 milhões, em abril deste ano.
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